A1 – Banalização e patologização / medicalização da agitação

A1 – Banalização e patologização / medicalização da agitação

(ici retour vers la page A – Approches théoriques : angles d’analyse et concepts)

Referimo-nos aqui ao processo de disseminação e de “banalização” de certas categorias diagnósticas associadas a comportamentos infantis (agitados, desatentos, etc.) como, por exemplo, o TDAH. A agitação se confunde no discurso popular com noções do discurso biomédico como a hiperatividade e a desatenção. Tem-se, assim, um processo complementar entre banalização (agitação tomada como hiperatividade) e patologização ou medicalização como solução a certos comportamentos infantis. Destaca-se na associação complementar entre esses termos a necessidade de questionamento de categorias biomédicas que indicam processos de patologização dos comportamentos infantis. Tem-se nos conceitos de patologização – referidos à noção de patologia social – ou de medicalização do social, importantes contribuições ao debate sobre o aumento de crianças diagnosticadas com TDAH e que passam a ser tratadas com uso de medicamentos. Destaca-se que o termo medicalização significa literalmente “tornar médico”, mas ganhou conotações mais amplas e sutis em contextos de crítica à expansão da jurisprudência médica a âmbitos sociais e ao uso exacerbado de medicamentos.

 

BANALIZACIÓN Y PATOLOGIZACIÓN / MEDICALIZACIÓN DE LA AGITACIÓN

Nos referimos aquí al proceso de diseminación y de « banalización » de ciertas categorías diagnósticas asociadas a comportamientos infantiles (agitados, desatentos, etc.) como, por ejemplo, el TDAH. La agitación se confunde en el discurso popular con nociones del discurso biomédico como la hiperactividad y la desatención. Se tiene, así, un proceso complementario entre banalización (agitación tomada como hiperactividad) y patologización o medicalización como solución a ciertos comportamientos infantiles. Se destaca en la asociación complementaria entre estos términos la necesidad de cuestionamiento de categorías biomédicas que indican procesos de patologización de los comportamientos infantiles. Se tiene en los conceptos de patologización – referidos a la noción de patología social – o de medicalización de lo social, importantes contribuciones al debate sobre el aumento de niños diagnosticados con TDAH y que pasan a ser tratados con el uso de medicamentos. Se destaca que el término medicalización significa literalmente « hacer médico », pero ganó connotaciones más amplias y sutiles en contextos de crítica a la expansión de la jurisprudencia médica a ámbitos sociales y al uso exacerbado de medicamentos.

 

BANALISATION ET PATHOLOGISATION / MÉDICALISATION DE L’AGITATION